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O autor procura neste seu FADO homenagear os homens e mulheres desta terra singular, que num tempo não muito longínquo (entre 1966 e 1974) se aventuraram estrada fora à procura de um futuro melhor por terras de França.
José e Amália – os protagonistas – fogem da sua aldeia natal, um pequeno povoado num dos verdejantes vales da serra do Marão. Vão escapados das suas desavindas famílias mas também à procura de construir com o vigor dos seus braços e a força do seu amor, um futuro que lhes abra horizontes e lhes devolva a dignidade perdida.
Ao tempo Portugal era um país sombrio, cinzento, o medo imperava nas gentes, ruas e casas. A miséria alastrava. A solução era partir. Partir pela calada da noite, arriscando muito, incluindo a pele, atravessando a fronteira a salto, já que a necessária documentação para o fazer legalmente lhes era vedada, ou no mínimo, complicada.
O fado corria nas veias de Amália que teve com a sua homónima e grande diva da canção de Lisboa um transcendente encontro que lhe modificou para sempre a vida.
Este é um romance vibrante. O autor com a sua escrita vigorosa, conta aqui uma história de gente simples mas com G grande, ou não fosse esta a história de cada um de nós.
Patricia Cano – :
Livro extraordinário que relata de uma forma simples mas cativante a saga da emigração clandestina nos anos 60.
José e Amália, protagonistas deste romance são personagens cativantes e que emocionam o leitor a cada virar de página.
Uma obra que poderia e deveria ser aproveitada para o cinema ou para uma mini série televisiva.